terça-feira, 9 de junho de 2015

Como podemos amar melhor?

Como eu posso te amar melhor? Simples.
Paro de criar expectativas.

Criamos expectativas porque não aceitamos as pessoas como elas são. Queremos a todo instante mudar a natureza das pessoas. Elas não podem ter uma opinião contrária a sua, torcer pro outro time, seguir a outra religião, apoiar o outro regime político, ter outra opção sexual. 

Um exemplo disso, é o motivo pelo qual escrevo hoje.
Você manda uma mensagem. Pronto. O seu papel acaba aqui. A partir disso, toda a história que você quer que aconteça, não necessariamente vai acontecer. Você quer que ela visualize no instante em que você apertou o "enviar". Quer que ela encha seu celular de palavras carinhosas, sendo que você perguntou só como ela está. Quer que ela diga que te ama, venera, admira, que você é o amor da vida dela e que não vai existir nenhum outro alguém a partir de agora. Mas quem é que disse que não vai existir? Você é Deus agora? haha

A lição que tiro disso é que independente de alguém não ter reagido de acordo com as expectativas que eu criei, eu vou continuar amando essa pessoa. 

Porque a tolice está em mim, que criei expectativas e não no outro que agiu conforme a sua natureza.

domingo, 3 de agosto de 2014

Amadurecer e se conhecer

Oi gente, como vocês estão?

Vocês já pararam pra pensar nas coisas que vocês desejam a si mesmos, duvidando que se realizem?
Por exemplo, quando sem querer desejamos mal a nós mesmos, achando que isso nunca vai acontecer?

Hoje, eu estava refletindo sobre isso.
Sobre coisas que desejei a mim, não dando muita importância, mas que agora, são respostas pra algumas das minhas perguntas.

As vezes, não entendemos as coisas que nos acontecem. Mas quando a gente reflete um pouquinho, e se dá conta de que o tal do "você é responsável por tudo que acontece na sua vida" é totalmente verdadeiro, as coisas começam a fazer sentido.
Antes, eu lia que nós só nos conhecemos de verdade quando conhecemos a dor, e eu não conseguia entender. Mas gente, agora faz muito sentido.
Quando está tudo bem, você não procura aparar suas arestas, porque nada te leva a isso. A partir do momento que a dor aparece é que você começa a ir atrás pra se conhecer de verdade.
É como quando estamos doentes, e procuramos um médico. Se antes não doía, a gente nem se preocupava. Com a dor aparente, o médico precisa ser solicitado para diagnosticá-la. Você só se sentirá bem quando descobrir a causa daquilo, e procurar tratar.

A dor apareceu, eu a senti, e com o tempo passando, eu comecei a entender a causa dela, entender a minha participação nisso. Parece meio louco, mas pra mim faz muito sentido.

Afinal, se sou inteiramente responsável por aquilo que desejo a mim, ou que faço aos outros, nada mais justo que eu compreenda isso e arque com suas consequências.
Por isso, a importância de se estar bem. De refletir sobre as coisas que fez, mas que principalmente sentiu, e se perdoar por isso. Porque o universo atende prontamente o seu pensamento. E o prontamente, nesse caso, não é imediatamente no instante seguinte, mas quando você estiver preparado pra isso, quando estiver preparado para começar a compreender isso.

Mas, como cada um é indivíduo e tem o seu próprio tempo e crescimento, ninguém poderá pedir que você entenda o que esteja passando e cresça com isso.
"Existem coisas que você só aprende com o tempo."

Então, espero que você leitor, se conheça. E quando se conhecer de verdade, se perdoe.

Um grande beijo e um abraço beeem apertado!



quarta-feira, 23 de julho de 2014

Resenha: Contato Visual - Cammie McGovern

Oi gente! Tudo bem com vocês?

Hoje tô aqui pra falar um pouco sobre o livro Contato Visual (Eye Contact), da Cammie McGovern.

Fiz um vídeo, meio que não ficou como uma resenha... Mas deem uma olhada e me digam o que acharam...




Um beijo e um abraço beeem apertado! :*

terça-feira, 22 de julho de 2014

Responsabilidade de ter filhos

Oi gente! Tudo bem com vocês?

Hoje eu vim falar sobre o que eu penso de colocar um "serzinho" no mundo. :)

Antigamente (não muito assim), eu ficava imaginando o quão ficaria feliz com uma nova alma, que pudesse ter metade de mim e metade da pessoa que escolhi para tomar, junto comigo, esse passo grande. Ficava somente pensando em mim, no quanto ficaria feliz de poder gerar uma vida, cuidar, educar, ensinar o que eu acho que é certo e ter alguém que cuide de mim, quando envelhecesse (como minha mãe sempre deixou claro que assim que teria que ser). Mas isso mudou.

Hoje, depois de muito refletir, eu acredito que talvez poucos estejam bem preparados para por um filho no mundo. E eu não digo quanto a estrutura financeira, que é muito importante também. Eu digo com relação a responsabilidade de ensinar o que você aprendeu na vida.
Vou tentar ser mais clara.

Estaria eu, disposta a arcar com os erros que meus filhos cometerão, por eu ter sido o exemplo?
As vezes, a gente pensa que faz tudo certo. Mas não nos ensinaram isso. Ensinaram-nos a repetir os mesmos erros que cometeram. E ninguém tem culpa. Simplesmente é assim que vem sendo feito, geração após geração.

Expondo a minha história, após dois términos de relacionamentos, eu comecei a analisar coisas que poderia ter feito de errado. E o meu erro, foi simplesmente ser eu. Um eu que me ensinaram ser. Ríspida, autoritária.

Ontem mesmo, estava na casa da minha avó e fui dobrar roupa, para ajudar. Ela pegou a roupa da minha mão e disse: "Dá aqui! Você não sabe fazer isso! Lá na sua casa você dobra, aqui eu que sei. "
Mais terrível que aquela delicada senhorinha (minha avó tem 91 anos), falar comigo dessa forma, foi perceber que eu falaria da mesma forma que ela falou. E isso me assustou muito!

Existiram outros episódios, um pouco mais complicadinhos, mas que não acredito que expô-los seja de grande utilidade :P. Apenas, que EU, não suportaria ver meus filhos agindo como eu aprendi a agir. E de maneira alguma eu culpo minha mãe por ter passado isso pra mim, afinal, ela não sabia o que fazia.
Acredito que o maior problema disso tudo, é resolver mudar. Porque afinal, "machucar" era ser normal. E pelo amor de Deus, nunca que isso deveria ser considerado algo beirando a normalidade! Machucar alguém é terrível!!!

O que eu quero passar com esse post é que devemos ter consciência de quem somos, antes de tomar determinados passos. E me atrevo a dizer que talvez isso seja a tarefa mais difícil pela qual vamos passar na vida. Entretanto, mesmo reconhecendo nosso lado "sombrio" e o quanto isso pode machucar quem nos cerca e faz bem, devemos sim ter compaixão com nós mesmos. E, muito mais que ter compaixão, devemos nos perdoar pelas atitudes que tivemos e pelas atitudes que nos fizeram ser assim.

Concluindo, deixo no ar uma pergunta (reflexão):
Como disse Henry Drummond, no seu livro O dom supremo:

"O mundo não é um playground, ele é uma sala de aula. A vida não é um feriado, ela é um aprendizado. E a pergunta que sempre devemos nos fazer é: 'Como podemos amar melhor?'."

Um beijo e um abraço beeem apertado! ;*

sábado, 19 de julho de 2014

Resenha: O preço da liberdade - Sally Grindley

Oi gente! Tudo bem com vocês? :D

Hoje eu vou falar sobre o livro "O preço da liberdade", da autora inglesa Sally Grindley. Geralmente, ele é colocado como leitura paradidática nas escolas.

Sobre a autora: Sally Grindley escreveu mais de 40 livros voltados ao público infantil e juvenil.
A ideia sobre o livro surgiu quando Sally leu um artigo de jornal em 2002, que falava sobre as formas de escravidão moderna na China. Resolveu então, pesquisar, colher dados. Estudou sobre a cultura chinesa, viajou até o país.
Com "O preço da liberdade", ela venceu o Smarties Prize, o mais importante prêmio de literatura infanto-juvenil da Inglaterra.

Sobre o livro: O livro retrata a história de Lu Si-yan, uma menina de 11 anos que após o nascimento do irmão, e logo em seguida, morte do pai, é vendida pelo tio para uma família. Lu Si-yan enfrenta vários desafios, dentre eles, estar sendo preparada para se casar com o filho da família Chen, Yimou, que possui deficiência mental, até que ao conseguir fugir da casa de família, com a ajuda da mãe do senhor Chen, vislumbra uma ínfima esperança de voltar para a casa de sua mãe. Após a fuga, Lu Si-yan é contratada numa fábrica de brinquedos, onde mais uma vez, é colocada a prova, a sua capacidade de suportar os obstáculos e conseguir algum dinheiro para poder voltar para casa e ajudar a mãe e o irmão. E o resto, vocês vão precisar ler pra saber. :P

O Preço da liberdade - Sally Grindley

Como vocês devem saber, na China, a partir de 1979, o governo lançou a política do filho único, pra conter o crescimento populacional. Se o casal tiver mais que um filho, ele é multado. Além disso, a China conserva um pensamento machista e patriarcal, onde o filho homem, é priorizado, por carregar e com isso manter, o nome da família. Por essa razão, as meninas são rejeitadas, por vezes assassinadas por seus pais quando nascem. (Isso me leva a agradecer imensamente por ter nascido aqui :( )

Outro dado, quanto a política do filho único, é que em áreas rurais, o governo permite ao casal ter outro filho, caso o primeiro nasça mulher.

Apesar de ser ficção, a gente sabe que não só na China, mas aqui mesmo no Brasil, crianças são exploradas como escravas, vendidas. É uma triste realidade, que nos acerca e nos remete à reflexão de que talvez, aquele sonho de mudar o mundo, esteja cada vez mais distante.

O livro é bem escrito, possui uma crítica a sociedade quanto a questões sobre trabalho infantil, desigualdade social, mas sobretudo, e acredito que seja esse o principal aspecto para que ele seja tão recomendado às crianças como leitura paradidática, nos faz dar um imenso valor a leveza de nossa vida.


Um beijo e vamos pra próxima leitura! ;)

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Apresentando o blog

Oi gente!
Eu sou a Carol e resolvi criar o blog, pra compartilhar um pouco da minha história. Farei daqui meu cantinho de pensamentos, leituras, viagens, preferências, pontos de vista.
Espero que gostem!
Um grande beijo :*